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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

I aniversário da Tertúlia Tauromáquica do Entroncamento "A Fenomenal"

Nos próximos dias 24 e 25 de Fevereiro, sexta-feira e sábado, a Tertúlia Tauromáquica do Entroncamento "A Fenomenal", vai celebrar o seu primeiro aniversário.
 
Na sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, haverá uma festa, no bar Casa do Guarda em Torres Novas, com a presença do já famoso grupo "Los Tres Sangres", uma festa a que não podem faltar, e onde todos serão bem vindos. Já no sábado dia 25, haverá um almoço para os sócios da "Fenomenal" e respectivas famílias.



Por: Joaquim Martinho

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

V Festival Taurino de Solidariedade da "Abrigo" em Alcochete

Comunicado da Associação Pró Toiros na Linha

Chegou-me ao email um comunicado vindo da Associação Pró Toiros na Linha, na qual transcrevo na integra:

"Associação Pró Toiros na Linha!
Comunicado

No seguimento dos comunicados que vimos fazendo, a Comissão Instaladora da Associação Pró Toiros na Linha tem o prazer de anúnciar o seguinte:


1º Em data a anúnciar para o próximo mês de Março, será marcada uma Conferência de Imprensa para dar as primeiras informações oficiais à imprensa da especialidade (jornais, rádios, paginas e blogues) sobre o que temos vindo a realizar nos bastidores da Festa, quer em relação à formação da Associação e seu programa, quer em relação ao Projecto inerente a uma futura Praça de Toiros no eixo Oeiras/Cascais/Sintra!


2º No seguimento dessa Conferência de Imprensa iremos realizar um jantar de carácter informativo, num local a determinar, onde teremos muito gosto em divulgar em primeira mão aos aficionados que se mostrem interessados, quem compõe a Comissão Instaladora, quais os objectivos e qual o caminho que determinámos seguir para os atingir.


Contamos com todos para que todos possam contar connosco.


Aguardem breves noticias!



Melhores cumprimentos
A Comissão Instaladora. "

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Entrevista a Lisa Valadares Silva

Entrevista à aficionada Lisa Valadares Silva, de Vila franca de Xira


 
Joaquim Martinho (JM) - Diga-nos o porquê de ser aficionada, e de onde vem esse gosto pela Tauromaquia?
Lisa Valadares Silva (LVS) - Em primeiro lugar gostaria de agradecer à Afición Moderna em Portugal pela oportunidade que me estão a dar de divulgar a minha paixão pela festa brava.
Faço parte, com muito orgulho, de uma família de aficionados, no entanto a primeira vez que fui aos toiros remonta-me para à cerca de 3 anos atrás, a 15 de Agosto de 2008 na Malveira. Foi um dia que me marcou, e desde então a minha afición tem vindo a crescer! Assisti à corrida e a partir daí nunca mais me separei deste mundo dos toiros. Tudo me fascinou: a emoção que senti, a valentia dos intervenientes e a arte com que enfrentaram o oponente Foi amor à primeira vista!
O facto de ser natural de uma cidade com muita tradição na festa dos toiros também me levou a andar a gosto perante estas lides. Vila Franca de Xira, terra de toiros e toureiros.
Possivelmente a minha paixão pela tauromaquia não dá para explicar! Sente-se?

JM - Como aficionada, como vê o momento actual da festa em Portugal?
LVS - De ano para ano vemos o número de espectáculos a aumentar, o que não acredito que se verifique este ano devido à conjuntura económica actual; assistimos também ao aparecimento de novos nomes da festa, mais aficionados nas nossas praças, um maior número de jovens aficionados. Penso que a festa dos toiros está a crescer. No entanto, como nada na vida apresenta somente vantagens, creio que alguns novos nomes da festa que se vão apresentando ano após ano não conseguem romper devido à elevada concorrência existente.
Relativamente às manifestações anti-taurinas, que estão a aumentar progressivamente, acho que não reflectem qualquer obstáculo à continuidade da festa. Devemos deixar de nos preocupar em combater os anti-taurinos e proceder a uma união de toda a afición e lutar pela festa más culta que hay hoy en el mundo? (Garcia Lorca)

JM - Sei que recentemente frequentou o Curso de Formação Taurina para aficionados, organizado pelo Grupo Tauromáquico Sector 1, fale-nos um pouco dessa formação?
LVS - É verdade, foi com muito prazer que frequentei o Curso de Formação Taurina.
Vi as informações relativas ao curso na internet e pensei Por que não??. Achei que poderia ser uma mais-valia para mim enquanto aficionada, e assim foi.
É impossível qualificar e quantificar os conhecimentos que adquiri naquele salão do Grupo Tauromáquico Sector 1. Experiência esta que jamais esquecerei.

JM - Como aficionada que é, por certo tem os seus gostos, qual a variante do toureio que mais aprecia, a corrida à Portuguesa, com cavaleiros e forcados, ou a corrida a pé, e porquê? 
LVS - Se houvesse a opção corrida mista seria a minha escolha.
Fascina-me a corrida à portuguesa: a junção entre cavalo, Homem e animal bravo encanta-me, trata-se de uma tríade única e espectacular; também a valentia dos forcados me impressiona, enfrentando o toiro a peito aberto apenas por paixão à festa brava e orgulho pela jaqueta de ramagens que envergam.
Mas também o toureio a pé me leva às praças de toiros. É bela a ligação entre o toiro e o toureiro. Os capotazos e muletazos fazem-me abstrair de tudo o que me rodeia, ficando centrada apenas no desenvolvimento da faena. Certo é que o toureio a pé em Portugal não tem, na minha opinião, as oportunidades que deveria ter. Um jovem que queira singrar pela vertente do toureio apeado terá de passar sempre por praças de nuestros hermanos. Além de quem no nosso país não é permitido o tércio de varas, nem a sorte suprema, o que, para além de alterar os comportamentos do toiro, por este não ser picado, retira beleza à lide apeada, retira aquilo que por muitos é considerado o ponto mais alto da mesma, a morte do toiro.

JM - Por fim uma mensagem que queira enviar a todos os aficionados?  
LVS - Aos verdadeiros aficionados deixo a seguinte mensagem: continuemos a lutar pela nossa cultura, defendamos o que é a nossa tradição de há muitos anos. E que cada aficionado faça a sua parte em prol da tauromaquia.


Entrevistador: Joaquim Martinho
Entrevistado: Lisa Valadares Silva

Festa na Amareleja

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Entrevista a Rui Souto Barreiros

Para primeira intervenção neste projecto, do qual estou muito orgulhosa de poder fazer parte, gostaria de entrevistar a pessoa que vi e vejo como um ícone da nossa Tauromaquia. Para muitas não será novidade, mas não pude deixar de fazê-la.
Assim vos deixo, com as queridas palavras com que Rui Souto Barreiros, nos presenteou.


Mariana Oliveira Moreira (MOM) - Como forcado e posteriormente como cabo, o que nos tem a dizer, desses anos que esteve envolvido na Festa? Rui Souto Barreiros (RSB) -     Como pode calcular, em quase quarenta anos, ligado às lides, muita coisa há para dizer. Umas boas, outras assim assim, também algumas más, mas felizmente, as boas e muito boas foram em número muito maior que as outras.
      Como a resposta não caberia nesta entrevista, eu prometo que lhe vou respondendo aos poucos, até para lhe dar ideias par outros temas. No entanto, não deixo de lhe dizer, que foi muito bom e reconfortante o que vivi na Festa.


MOM - Depois dessa breve introdução, gostaria que nos dissesse quais as diferenças que sente na Festa de hoje, com a do seu tempo? 
RSB -    As diferenças são várias. Umas para melhor, outras para pior.
      Como também aqui, a resposta completa seria muito longa, digo-lhe apenas duas diferenças. As restantes ficam para depois, na medida em que cada uma, como diz o Povo, tem pano para mangas.
      Uma diferença, está na qualidade das Ganadarias que, de uma maneira geral, actualmente têm melhor qualidade. No meu tempo ,ainda apanhei ganadarias de casta Portuguesa e em cheio, a transição para a casta Espanhola.
     Outra diferença, está na falta de qualidade e de conhecimentos, de muitos dos intervenientes de hoje, na nossa Festa. Aqui há muito a melhorar. Por exemplo, as voltas à arena, só serem dadas a pedido do público e não, decididas pelo toureiro. O Público tem que ser respeitado.


MOM - Os Forcados de hoje em dia, são mais reconhecidos do que no seu tempo? O que tem a dizer sobre isso?
 RSB -   Os que têm qualidade, são sempre reconhecidos.
      Não serão tanto, como no meu tempo, não por falta de qualidade, mas porque nós éramos muito menos que hoje e, além disso, todas as semanas, a RTP, estava a transmitir corridas de toiros. Não eram só as corridas do Campo Pequeno e
     assim sendo, os de primeiro plano, todas as semanas entravam pela casa das pessoas.


MOM - Como Forcado que foi, em tempos que existiam poucos Grupos, o que diz, de termos no activo 50 Grupos a pegar?
RSB -     Eu compreendo, que a juventude das povoações com Praça de Toiros, queiram um Grupo na sua terra. Mas isso, acho que está a ser prejudicial para a Festa, na medida em que leva a maioria dos Grupos, a fazerem poucas corridas por época. Assim sendo, os elementos desses Grupos que tinham condições para poderem sobressair, acabam por passar ao lado de uma possível boa carreira, por falta de oportunidades.
     Atendendo ao número de corridas que se efectuam por ano, penso que metade, seria o número ideal para os Grupos. Todos ficariam a ganhar. Os Grupos, pelo aumento da qualidade dos mesmos e o Público pela melhoria do espectáculo.


MOM -  Para muitos aficionados, é considerado um dos ícones da forcadagem, bem como um sabedor nato de Tauromaquia. Gostaríamos de saber, como se sente ao ver, por diversas vezes, a nossa Festa às turras? RSB -     Obviamente que me sinto muito mal. Os que gostam de andar às turras, só demonstram aquilo que disse atrás, falta de conhecimento do que falam. Se estivessem calados, prestariam um grande serviço à nossa Festa, pois não lhe fariam mal.
      Mas a vaidade, cega as pessoas, e é vê-los por aí, em bicos de pés e de braço no ar, para que reparem neles. De outra forma, como não têem valor, passariam despercebidos e isso, não lhes interessa. Enfim, são sinais do tempo.


MOM - Enquanto Forcado, teve o privilégio de se fardar com irmãos ,primos e filho. Neste momento, tem o privilégio de poder acompanhar, o seu neto mais velho, a iniciar-se nesta tão nobre arte. Gostaríamos que nos dissesse, quais as sensações.  RSB -    Muito, muito, e sempre muito medo. Por maior que seja a confiança, no valor e qualidade deles. Por maior que seja a convicção num triunfo, lá bem no fundo, está escondido e sempre pronto a atacar, um malandro e velhaco que não nos larga, e que tem por nome: MEDO.

MOM - Existe alguma história marcante, que ainda o acompanhe nos dias de hoje, que nos possa contar?   RSB -   Sim, nestas andanças existem sempre muitas histórias para contar.
     Esta passou-se num Festival Taurino, realizado no dia 25 de Outubro de 1964,em Santarém.
     Eu fui pegar um toiro, consegui pô-lo a arrancar-se de muito largo, fechei-me bem com ele e a certa altura o toiro, com a embalagem que trazia de mais de meia praça, desequilibrou-se, afocinhou e deu uma cambalhota completa, sem que eu me largasse. Claro está, que a pega resultou muito espectacular por invulgar. No final da corrida, estava fora da Praça, numa daquelas mini-tertúlias que se formam, a comentar o sucedido. A certa altura, começamos a ouvir alguém a pedir licença
para passar. Um senhor, já entrado na idade, muito bem vestido e com o chapéu à Mazzantinni, chegou-se junto de mim, pôs-me a mão em cima do ombro e disse-me:
     Como os amigos podem ver, já cá ando nisto há muitos anos. Por isso, não podia deixar de vir aqui dar-lhe um abraço, porque foi a primeira vez, que vi um homem agarrar num toiro, e espetar com aquela merda toda no chão. Dito isto, deu-me um grande abraço e lá foi todo feliz da vida.


MOM - Como grande aficionado que é, diga-nos qual o cartel que gostaria de ver numa corrida?
RSB -     Sempre defendi e defendo, que o modelo de corrida mais indicado para Portugal ,é a corrida mista e assim sendo, cá vai o cartel:
     Cavaleiros -     Maestro João Moura (à moda antiga) e o jovem Duarte Pinto
     Espadas     -     José Tomás e Alexandre Talavante
     Forcados   -   O Grupo do meu neto Aposento da Chamusca
     Ganadaria  -    De toiros a pedirem contas: Manuel Assunção Coimbra
    Com um cartel destes ,o público não adormece.



MOM - Muito se tem falado, nesta crise que nos castiga, bem como desta nova de petições geradas por anti-taurinos. Qual a sua opinião, sobre estes dois assuntos?
RSB -     Em relação à crise, não podemos ignorá-la. Ela é real e, vai concerteza, trazer muitos problemas para a nossa Festa.
     Os aumentos de custos, de tudo que envolve a Festa, como por exemplo a criação do toiro, junto com a diminuição do poder de compra, da grande maioria das pessoas, vai trazer grandes dores de cabeça às entidades envolvidas neste mercado.
     Em relação aos anti-taurinos, não podemos ignorá-los .Por detrás deles, existe um lóbi fortíssimo, ligado à comercialização de alimentos, medicamentos e diversos materiais e produtos para a criação e manutenção de animais de estimação e companhia. Esta gente utiliza a mentira, para atingir os seus fins. Nas manifestações, recorre não só aos profissionais da arruaça, mas também, aquela juventude que é paga à dose, a troco de fazer barulho.
     Até conseguiram que, uma grande parte de Veterinários, deixassem de o ser, e passassem a ser meros negociantes de Veterinária. Não podemos ignorar, de que se trata de um negócio de muitos milhões por mês.
     Sem dúvida, há que lhes fazer frente, desmascarando-os.


MOM - Para terminar, que mensagem quer deixar à nossa aficion?
RSB -      Não nos podemos deixar adormecer. O bom resultado obtido na AR, obriga-nos a trabalhar, no sentido de levarmos os nossos políticos a, de uma vez por todas, perceberem e respeitarem, não só o espectáculo taurino, mas também, toda
     a sua envolvente. E verem, que a nossa Festa, não é de meia dúzia de pessoas, mas sim, de todo um Povo que, mais que tudo, merece ser respeitado.

Entrevistadora: Mariana Oliveira Moreira
Entrevistado: Rui Souto Barreiros

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Artigo de Bernardo da Costa (Mesquitella)

O  cavalo Puro Sangue Lusitano

A raça “ Puro Sangue Lusitano, mais conhecido por Cavalo Lusitano tem a sua origem nos cavalos primitivos da Península Ibérica, tendo recebido também alguma influência de sangue árabe e de cavalos do Norte de África. Ao longo dos séculos sofreu uma selecção para caça, combate, toureio, arte equestre e tiro leve, dependendo da região onde foi criado e a utilização a que foi submetido. É ainda o mais antigo cavalo de sela do mundo.
Reconhecido por Gregos e Romanos durante a antiguidade como o melhor cavalo de combate e de sela do mundo. Figurou também como o cavalo de lazer preferido das casa reais europeias durante toda a idade média, exercendo enorme influência na formação do Puro Sangue Inglês.
A raça de cavalo Lusitano foi oficializada com a criação do Stud Book do PSL em 1967. As características do Puro Sangue Lusitano são definidas muito mais pelas suas aptidões funcionais. Daí vêm a agilidade e flexibilidade seleccionadas pelo toureio a cavalo e pela guerra ou guerrilha, a inteligência, poder de reunião e maleabilidade pela arte equestre, e a empatia e companheirismo seleccionados por mais de cinco mil anos de equitação.
A sua raridade resulta de um pequeníssimo efectivo de cerca de 2000 éguas produtoras. Em Portugal, berço da raça, estão apenas em produção cerca de 1000 éguas, no Brasil 600, em França 200, distribuindo-se as restantes pelo México, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Itália, Canadá e Estados Unidos da América. Hoje o efectivo da Raça Lusitana está em crescimento, sobretudo na Europa e no Brasil, onde há uma extraordinária progressão em quantidade e qualidade. Entre nós, a qualidade geral da produção tem aumentado muito, e tudo leva a crer que se venham a estabelecer novas linhas dentro da Raça, contribuindo para o seu progresso e assegurando a sua vitalidade. É hoje um produto de exportação de excelência.

Bernardo da Costa (Mesquitella)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Comunicado

Caríssimos,

É com enorme felicidade que vos escrevo. Até ao dia de hoje recebi inúmeras candidaturas de aficionados/as disponíveis para colaborar com o projecto. Fiz uma escolha devido à apresentação que me fizeram e valorizei imenso o conhecimento de cada pessoa dentro da Tauromaquia. Não irei fechar de todo as candidaturas, ficarei a receber na mesma, mas por agora não consigo colocar mais colaboradores, uma vez estar em conversas com mais dois possíveis colaboradores. Todas as candidaturas que vou recebendo, vão ficar em Base de Dados, para um Futuro contacto e possível entrada para a equipa.
Quando publiquei a informação de que estava a precisar de 2/3 colaboradores, nunca imaginei que ia chegar a este número de candidaturas que recebi. 
Quero agradecer a Miguel Alvarenga, director do Farpas Blogue (www.farpasblog.blogspot.com), pela fantástica ajuda que tem dado ao meu/nosso projecto e deixo também um obrigado a Hugo Teixeira director do Blogue (www.diariotaurino.blogspot.com), pela publicação no seu blogue, a informar da existência deste projecto.
A nossa equipa, já está a trabalhar em prol do projecto, a que se destina este blogue, para levar este mesmo projecto a níveis mais vistosos dentro da Tauromaquia.

A todos um bem haja,

Pedro Sá de Oliveira

Entrevista a João Soller Garcia

  João Soller Garcia, cavaleiro praticante, não pensa para já em tornar-se cavaleiro com Alternativa. Refere ainda que irá agarrar todas as oportunidades que surgirem dentro ou fora de Portugal.

Segue-se a entrevista:





Bernardo Mesquitella (BM) - João Soller Garcia, sobrinho-neto de Manuel Conde, filho de um grande aficionado, sempre ligado aos cavalos. Até que ponto isto o influenciou ?

João Soller Garcia (JSG) - Influenciou muitíssimo claro, desde muito pequeno que estou rodeado de cavalos que sempre foram a minha paixão. Para dizer a verdade nem me lembro quando comecei a montar, tendo sido o meu pai e a referência do meu tio Manuel os meus grandes impulsionadores.

BM - O João é cavaleiro praticante, está prevista a Alternativa para breve ?
 
JSG -  A alternativa é um passo muito importante para um cavaleiro e o momento que atravessamos não    está fácil, havendo muitos cavaleiros e poucas oportunidades. Quero consolidar-me como cavaleiro praticante e depois então partir para a alternativa, mas penso que não está muito longe esse passo tão marcante.

BM - A temporada de 2012 terá por certo menos espectáculos, devido à conjuntura actual. O que espera para este ano !

JSG - Como eu disse atrás, não está nada fácil, vou ter a oportunidade de ir tourear várias corridas à Califórnia e em Portugal agarrarei todas as oportunidades que surgirem, porque só assim se consegue vencer nesta tão encantadora arte.

BM - A quadra de cavalos é fundamental para um cavaleiro. Há novidades nesta matéria ?

JSG -  A quadra de cavalos é tudo para um toureiro, sem ela não somos nada. Tenho duas novidades, um lusitano puro que é bastante fácil e que pode vir a ser um bom cavalo de bandarilhas, e um anglo-árabe bastante arranjado, com muito poder e que tem tudo para fazer um toureio com muita verdade.

BM – Quer deixar uma mensagem para a Aficion ?

JSG - Que não deixem de ir aos toiros, e que apostem nos novos valores. Parabéns ao vosso blog, mais um sobre Tauromaquia. Muito obrigado e uma excelente temporada para todos.


Entrevistador: Bernardo Mesquitella
Entrevistado: João Soller Garcia
Foto: portal google (taurodromo.com)